segunda-feira, julho 24, 2006

Quem escreveu os Lusíadas?!?


Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:

- Diz-me lá quem escreveu "Os Lusíadas"?

O aluno, a gaguejar, responde:

- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.

E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:

- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.

Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:

- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu "Os Lusíadas" e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...

Diz o pai:

- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...

Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:

- Parece que o dia não lhe correu muito bem...

- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lusíadas" respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.

O comandante do posto:

- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um "aperto", vai ver que ele confessa tudo!

Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:

- Então o dia correu bem?

- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lusíadas". Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?

O marido, confortando-a:

- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!

sábado, março 11, 2006

Ainda bem que há consultores!

Um proeminente consultor internacional, com um MBA de Harvard, estava de férias num pontão de uma pequena aldeia piscatória na costa mexicana quando chegou um pequeno barco de pesca. Dentro do barco estavam vários grandes atuns que o pescador tinha capturado. O consultor cumprimentou o pescador pela qualidade do seu peixe e perguntou quanto tempo levava a apanhá-los.

O pescador respondeu, "Só umas duas horas."

O consultor perguntou, "Porque é que não fica mais tempo e apanha mais peixe?"

"Este é suficiente para alimentar a minha família. Estou feliz!"

E aí, o consultor perguntou, "E o que faz com o resto do seu tempo?"

"Durmo até tarde descansado, pesco um pouco, brinco com os meus filhos e faço uma sesta com a minha mulher, Maria. Todas as noites dou uma volta à aldeia, bebo um copo e toco guitarra com os meus amigos. Tenho uma vida cheia e ocupada, caro senhor!"

O consultor, vendo a oportunidade de fazer boa figura do seu conhecimento, aconselhou, "Sou um consultor de renome internacional, tenho um MBA em Harvard e vou ajudá-lo! Passe mais tempo no mar a pescar e com o que sobra, compre um barco maior. Assim, apanha mais peixe e por consequência pode comprar vários barcos e também contratar mais pessoas. Eventualmente terá uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender o que apanha a um intermediário, venderá directamente ao industrial, eventualmente abrindo a sua própria fábrica de conservas. Assim, controla o produto, o processamento e a distribuição. Teria que deixar esta pequena aldeia piscatória e ir para a cidade do México, depois quem sabe Los Angeles e até Nova Iorque, de onde conduzirá a sua empresa em grande expansão."

O pescador Mexicano perguntou, "E quanto tempo é que será preciso para chegar aí?"

"Cerca de 15 a 20 anos."

"E depois, señor?"

O Consultor sorriu satisfeito e disse, "Essa é a melhor parte. Quando for a altura certa, lança então a sua empresa na Bolsa e vende o seu stock ao público e torna-se muito rico. Fará milhões!"

"Milhões, señor? e depois?"

O aí, o consultor disse, com um sorriso de vitória, "Então aí, pode reformar-se e ir viver para uma pacata aldeia costeira onde poderá dormir descansado até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, fazer a sesta com a sua esposa, e todas as noites ir até à aldeia tomar um copo e tocar guitarra com os seus amigos.

"Mas senõr, isso é o que eu faço agora!"

quinta-feira, setembro 15, 2005

Poesia caipira




Vô contá como é triste, vê a veíce chegá,
vê os cabêlo caíno, vê as vista incurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.
As carne vão sumino, vai parecêno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia.
As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ôvo dipindurano e diminuíno a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão:
dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o pumão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece:
vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mil namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita, da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava.
Mas tudo isso passô, faz tempo ficô prá tráis
as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça,
porém só faz duas coisa: solta peido e acha graça

terça-feira, setembro 13, 2005

O esterco e as laranjas




Esta história fala-nos de um alto executivo que, muito stressado, foi ao psiquiatra.
O médico, experiente, em muitos casos idênticos, logo diagnosticou ao paciente os males dos tempos modernos dos executivos: ansiedade, tensão e insegurança. Disse então ao paciente:
- O Sr. precisa de se afastar, pelo menos por duas semanas, da sua actividade profissional. O conveniente é que vá para a província, se isole do dia-a-dia e procure algumas actividades que o relaxem. Com dois livros na mala, 5 CD's do Marco Paulo e 3 do Quim Barreiros, um portátil e três jogos de computador, mas sem o telemóvel.
O executivo partiu para a quinta de um amigo ministro, no Alentejo. Passados os dois primeiros dias, o executivo, não tendo conseguido instalar nenhum dos jogos no portátil, já tinha lido meio livro e ouvido todos os CD's por seis vezes. Continuava, no entanto, ainda muito inquieto. Pensou então que alguma actividade física poderia ter algum resultado na ansiedade que ainda o dominava. Chamou o feitor da quinta e pediu-lhe que lhe arranjasse alguma actividade para ele fazer. O feitor ficou meditativo, mas ao ver uma carrada de estrume que havia acabado de chegar, disse-lhe:
- O Sr. pode ir espalhando aquele esterco naquela área ali que está preparada para o cultivo do milho.
E ficou a pensar para si, divertido: "Ou vai desistir logo, e não me volta a chatear, ou pelo menos fica entretido uma semana". Puro engano. No dia seguinte o executivo já tinha espalhado o esterco todo pela área, de uma forma uniforme, e em duas camadas.
Foi pedir ao feitor nova tarefa. Este, francamente admirado, disse-lhe:
- Bem, estamos a começar a colheita das laranjas. O Sr. pode ajudar-nos. Leve ali aquele carrinho com os três cestos, e vá colhendo as laranjas separando-as por tamanho. As pequenas no primeiro cesto, as médias no segundo e as maiores no outro.
No dia seguinte o gestor levantou-se com o cantar do galo e partiu para o pomar/laranjal. No final do dia, já a noite avançava, e ele ainda não tinha regressado. Preocupado o feitor dirigiu-se ao laranjal. Quando lá chegou viu o executivo com uma laranja na mão, os cestos completamente vazios enquanto repetia para si mesmo:
«Esta é grande! Não... é média. Ou será pequena???????- É pequena, de certeza. Não... é grande. Ou será que é média???????Pequena, deve ser pequena. Não... parece-me muito grande para ser pequena. Será que é grande???????»


Moral da história:


Espalhar merda é fácil. O difícil é tomar decisões.

terça-feira, julho 26, 2005

Machismo?

É nestas alturas que tenho vergonha de ser homem!
Aqui está reunido em filme o que eu mais odeio num homem:
machista e ainda por cima a dar mau nome aos alegres!
Uma vergonha!
Infelizmente, continua a haver quem prefira escolher um homem mais pelo seu aspecto, do que pela sua essência, menosprezando a verdadeira semente do amor e procurando o caule da sexualidade!...
O amor, foi esquecido, espezinhado pelo turpor da selva!...

Ligo-me, ligo-te

Ligo-me na tua alma refeita
Ligo-me nas tuas ideias melhores
Ligo-me na tua voz...na tua voz
Ligo-me no teu sorriso por mim
Ligo-me na tua ideia em confronto
Ligo-me na vontade e na dúvida
Ligo-me na força e na esperança


LIGO-TE AMANHÃ



(ao Cromo, um amor de toda uma vida)

Aqui e não Ali


o suspiro do silêncio
meu
olhar perdido no horizonte
o olhar
teu
aqui, onde as palavras gelam
o som se refracta
e o gin mata
aqui.
sonhas com a infância
um tempo em que o caminho é uma recta e um arco
a unir as margens.
a cidade, longe
o pensamento (teu?) aqui

o coração respira
sente o olhar
o pensamento é o teu olhar?
o coração descansa. aqui
tu
aqui
ébria do pensamento
vai
para ali
descansar até seres gelo
olha, vou descansar
para ali
e sei-te a respirar
aí.
és minha.
liberto-te do quadro
e tu
ali
não te partas
quando o despertar vier
tu?
entre respirações
e arpejos caninos...

segunda-feira, julho 25, 2005

Quanto amor...

Minha querida,

Sem palavras para te mostrar o meu enorme contentamento!...
Saber-te fiel (ou outra marca de comida para cão) e minha!
Aceita um beijo nas tuas fontes pereira de melo....

Ai

que sensação esquisita estar aqui, credo!!!!


pescoço, agarrado à cabeça
é um troço de vida
presa como um elástico
que suporta o pensamento.
deixem os pescoços viver!
porque me fizeram isto, ó cão?




(gentilmente cedido por Cromo)

Bem vindos!

Mr Cromo e Miss Éria desejam-vos uma boa viagem